21 abril 2011

#3 Forgotten Worlds

O rapaz da capa ao lado com jeitão de Duke Nuken é o Guerreiro Sem Nome (é mole?), o protagonista do diferente shooter, Forgotten Worlds (Capcom, 1988). Nunca fui muito fã de shooters com raríssimas exceções. Esse apenas me chamou a atenção na época do meu Master, pois era fácil de alugar e tinha umas armas e itens pra comprar durante as fases. Joguei algumas vezes nos meus tempos de garoto, mas não zerei até hoje. Ele é meio complicado em algumas partes.

A história se passa no século XXIX e o planeta Terra transformou-se num enorme lixão de outras civilizações. Aliens invadiram o planeta, destruíram cidades e escravizaram a raça humana. Sobrou/Cabe a você encontrar o líder do exército Alien e expulsá-lo de vez. Entre as fases algumas cut scenes exibem comentários do nosso amigo halterofilista mas que sinceramente não explicam muita coisa...


O enredo é bom, até anima, já o game... A jogabilidade é complicada no começo. Gráficos medianos sendo que os sprites falham muito e sonoramente o jogo não é feliz (música repetitiva e efeitos fracos). Achou pouco? Pois é, tem mais: os inimigos surgem de todos os lados aos montes e a energia do nosso guerreiro se esvai rapidamente – vou chamá-lo de Duke em homenagem ao famoso oxigenado. Na demonstração do jogo mesmo, após a tela de apresentação, Duke não dura UM mísero minuto. O jogo começa a pegar no tranco após a primeira loja de itens (SHOP). Depois de destruir alguns tipos de inimigos, uma espécie de esfera fica flutuando na tela, elas são as moedas do game. Os mais resistentes (como algumas máquinas) lhe dão uma esfera gigante – maior que o personagem. Pegue todas, pois cada fase tem somente uma loja e não tem como voltar.

Como assim não aceita VISA?
Tiro mais vagabundo inútil do jogo
Dentro da loja uma simpática balconista loirinha lhe recebe – que de simpática só tem o rosto. Os preços são proibitivos e somente algumas vezes jogando (e telas de game over) vai ser possível saber o que é mais útil de comprar em cada fase. Seu rico dinheiro pode ser investido em: potes de cura (restauram a energia do personagem caso morra – seriam as vidas do jogo); restauração de energia (o item mais barato e de compra quase que obrigatória); packs de velocidade (escolha a velocidade máxima, Duke fica muito mais solto e a movimentação melhora 100%); armadura (aguenta cinco tiros sem perder energia) e armas. Vai do critério de cada um qual arma comprar e conhecer bem a fase para saber o que é mais útil. Todas incrementam o poder de fogo e são bem variadas. No futuro a inflação é feroz! Da segunda loja em diante os preços de alguns itens é altíssimo. Por isso fogo nos inimigos e olho nas esferas. Raros itens são encontrados no jogo quando se atira em algum canto da tela. Raros mesmo...

No jogo Duke flutua entre as fases com sua arma. É possível atirar para todas as direções e ainda existe um auto-fire que ajuda muito. Seria entediante ter que moer o botão para derrotar alguns aliens e máquinas do game. Os botões no jogo são usados para girar a mira no sentido horário e anti-horário. A arma do jogo é interessante, pois ela tem uma espécie de canhão à frente do personagem (recurso comum em games do gênero). A "estética" do canhão muda de acordo com a arma comprada. Sem esse futurístico recurso seria impossível passar por alguns lugares. O direcional move o personagem pela tela. Vai ser muita energia perdida até o jogador se acostumar com a movimentação...


No geral o game é curto. Fases curtas, mas bem difíceis que contam com um chefe no final (fáceis e demorados de matar). Existem alguns slowdowns que podem irritar e a movimentação do personagem antes da primeira compra é lenta. Eu daria uma nota seis e meio. Meio ponto pelas armas e incrementos possíveis de serem comprados no jogo. Jogue por curiosidade.


Um abraço a todos

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