19 agosto 2011

#15 Vigilante


Prepare-se para brigar! Enfrente bandidos mal-encarados, vigaristas, assaltantes, membros de gangues enfim, vagabundos de todos os tipos e gêneros para salvar sua amada Maria que foi sequestrada pelos terríveis The Rogues. Vigilante (Irem, 1988) é um Briga de Rua 2D com perspectiva lateral,  às vezes parecendo um jogo do gênero Versus Battle.

Fase 1 - Evite os bandidos de calça verde pulando.
Chefe: Encoste o barbudo no canto e desfira chutes
Vamos ao jogo! Os personagens são em bom tamanho na tela, existem cut scenes entre as cinco fases, fases com ambientação variada e uma capa que não envergonha ao contrário de muitos jogos do console. Infelizmente os desenvolvedores pecaram e ao fazer um jogo desigual e bem difícil. Os adversários são de excelente qualidade, pelo menos para o lado do mal. Os vagabundos possuem: armas; velocidade de fazer inveja; não morrem fácil (diferentemente de você numa emboscada) e aparecem aos pares lhe deixando sem energia em questão de segundos. Mesmo acostumado com esse diferente gameplay (que em virtude de sua mecânica seria um comedor de fichas voraz nos fliperamas) ainda assim, em algumas situações o jogador verá seu personagem sendo esganado por uma quadrilha de malfeitores – e assistir a mais uma vida ir embora. Com essa desigualdade não dava pra esperar outra coisa. Um ponto positivo é que os continues são infinitos.

Fase 3 - A mais bonita do jogo. Cuidado com as motos, a melhor estratégia é pular.
No Chefe acerte-o abaixado seguidas vezes. Esse mesmo Chefe reaparece na Fase 4
No começo o jogo/personagem pode parecer meio “duro” (parece que ele engoliu um cabo de vassoura), mas após algum treino (e telas de game over) aos poucos o jogador começa a pegar o jeito. A única forma de avançar de maneira mais segura é se adiantar aos vilões – socar, chutar antecipadamente – algo difícil às vezes impossível em determinados momentos. Assim se evita o clinch (apertão). Caso ocorra, movimente o direcional rapidamente para se livrar, ou muita energia será perdida.  Como não existe maneira de recuperar energia, a sacada é avançar o máximo que puder em cada fase e achar um marca-tela para garantir uma continuação caso algo errado aconteça (geralmente do meio pro fim do estágio). Existe um Chefão para cada fase, não são difíceis, mas podem complicar.

No jogo contamos com três movimentos básicos: o chute, o soco e o pulo; e suas variações (soco abaixado, soco no ar, etc). Pular nesse jogo é um exercício de persistência, pois os dois botões devem ser apertados ao mesmo tempo! O personagem pula baixo e acertar um golpe no ar é algo que só os mais habilidosos conseguirão. Nem Jackie Chan consegue essa! Outro ponto positivo para o game é a variedade nos cenários e ambientação. Aliás, os gráficos do jogo não são decepcionantes (sempre lembrando a época em que o mesmo foi lançado). A música é ao melhor estilo Beat’em Up sem arranjos muito elaborados.

Fase 5 - Último chefe. Esse é complicado. Chegar perto demais é certeza de um clinch.
Tática: acerte-o com soco em pé uma vez, se abaixe e desfira mais um soco e depois um chute abaixado para afastá-lo. Repita isso e se afaste caso ele comece uma sequência de chutes que tiram bastante life. Depois disso salve Maria e vá pra casa.
Esse era um cartucho que eu possuía e confesso que não era lá um dos meus favoritos. Como o objetivo do blog é (re)contar a história dos games lançados para Master System eu não podia deixar de fora esse, que apesar de seus defeitos e a desigualdade não deixa de ser um desafio a ser batido e ter o seu charme. Tenha um bom jogo!

5 comentários:

  1. Joguei (e ainda jogo) demais esse game! Era um dos prediletos de se alugar na época, como eram sempre eu e mais dois amigos (todos tinham Master System), sempre um de nós pegava Vigilante uhauhauahu!

    A versão do Master é relativamente fácil se comparada com o Arcade, onde os inimigos são bem mais rápidos e letais. Lembro que o último chefe tinha um macete pra se destruir: bastava ficar agachado e socar o saco do filha da mãe até a morte uahauahuah!

    Vigilante é um dos meus preferidos do Master!

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  2. Quando era mais novo sempre quis ter jogado esse jogo, só pela capa já dava vontade de jogar.
    Nunca o cheguei a ter em cartucho, apenas o joguei no emulador para experimentar. Não me lembro se gostei ou não, tenho de voltar a experimentar.

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  3. @Cosmão

    Fico imaginando como seria essa versão Arcade do jogo... Se no master eu já achava suado chegar na última fase...Meu Deus!!

    @Green

    É um bom jogo, com gráficos bonitos e tem seu nível de desafio. Aconselho a qualquer um que curta o estilo.

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  4. Fala MarCel, to atrasado nos coments, mas to aqui, rs.
    Esse jogo era relativamente simples, mas muito gostoso de jogar, eu adorava. Eu alugava sempre que podia.
    E cara, a única coisa que me irritava de verdade (e ainda irrita) é quando eu era pego no "clinch". Arrebentava o direcional para sair dele. hehe
    Belo post meu amigo, parabéns! Abração.

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  5. @Leo S.

    Esse "clinch" (ou agarrão como o pessoal da minha infância chamava), era o fim-do-mundo!!! Eu tinha vontade de arrebentar o controle na tv toda vez que um safado segurava meu personagem. Entres prós e contras o jogo é bacana, só acho esse lance do clinch muito apelão ¬¬

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