Kung Fu Kid (Sega, 1987). Dessa vez nada de brigar com marginais e bandidos sem classe. Aqui o negócio é Kung Fu, a milenar arte marcial. Encare o perigoso Madanda e proteja seu vilarejo na pele de Wang, esse cabeçudo garoto (que não é o Alex Kidd apesar da ligeira semelhança) em fases ambientadas na antiga China.
O jogo não chega a ser fácil, tão pouco o maior dos desafios. Mas alguma habilidade será necessária em virtude da estranheza da movimentação e golpes. Aliás, a jogabilidade é muito boa. O garoto pula alto e é possível desferir vários golpes no ar (ao melhor estilo O Tigre e o Dragão). Três vidas, paciência e conhecimento de cada fase a fundo vão ser essenciais para se acostumar com os inimigos e a movimentação – e até lá algumas vidas perdidas...
A quantidade de adversários que surge é generosa em cada fase e podem tirar uma energia preciosa não-recuperável (não existem itens para isso). Quanto aos Chefes de fase (às vezes em dupla), eles podem ou não complicar e estranhamente alternam do muito fácil ao difícil de uma fase a outra. Ou seja, a dificuldade para derrotá-los não é crescente ou escalonada com exceção dos últimos (a penúltima fase é uma sequência de chefes casca grossa que vão lhe dar vontade de comer o kimono).
Terceiro Chefe (um sapo?) - o mais fácil do jogo inteiro |
O jogador possui três golpes: o chute no ar, chute em pé e abaixado. Além disso, é possível arremessar uma estrela ninja (ou algo próximo) fácil de ser encontrada e que acerta diversos inimigos em linha – sem esse recurso algumas partes do jogo seriam impossíveis, acredite. Pode-se ainda pular na parede em determinados momentos como na fase três, para ser mais específico. Além dos adversários, que vão desde lutadores de artes marciais a estranhos bonecos e sapos, alguns elementos como gotas e insetos também tirarão energia do nosso herói.
Gráficos afiados e trilha sonora bacana (bem animada e estilosa) completam o pacote que pode divertir e entreter o jogador por algum tempo. O lance é jogar despreocupado e se divertir sem esperar muito desse jogo simples.
Esse rapaz do facão dá um trabalho... |
Um abraço e bom jogo!
Como joguei isso, lembro que meu amigo alugou, jogamos pra caramba na casa dele, ae a mãe dele ia assistir TV, fomos pra minha casa pra continuar jogando uaehuaehauehaue
ResponderExcluirEu tenho a versão brasileira desse jogo, Sapo Xulé o mestre do kung Fu. Não é dos meus preferidos mas é jogavel.
ResponderExcluir@Cosmão
ResponderExcluirEu me amarro em Kung Fu Kid. A música da primeira fase sempre me vem a cabeça toda vez que lembro desse jogo. Pena que parou por aí. O jogo é bacana mas as vezes complica demais...
@Guilherme
Conheço a versão "Sapo Xulé" do jogo. Gosto mais da original, mas pretendo escrever sobre os jogos do Sapo Xulé em algum especial ou algo do tipo.
Um abraço!
Acho que é bem por aí mesmo: o jogo é divertido se você não esperar muito dele. Eu só conheci na Cruzada Master System, não tem tanto tempo assim, mas acho que se tivesse jogado na época teria achado mais bacana.
ResponderExcluir@Orakio
ResponderExcluirEu considero esse um dos melhores games que joguei para o Master nesse ano de 2011!
Esse jogo é viciante. Tenho-o num cartucho loose de uma compilação que a vossa tectoy lançou "Gamebox Série Luta" ou algo do género. Gostaria bastante de ter a versão original um dia.
ResponderExcluir@Green
ResponderExcluirViciante é pouco: ainda me recordo fácil da música da primeira fase. Aqui no Brasil ainda pintou uma versão Sapo Xulé desse jogo que apesar de descaracterizar totalmente a produção fez algum sucesso com a criançada.
Um abraço!
Jogo maravilhoso. Você não precisa esperar muito dese game, pois ele ja é SUPREMO por natureza! Jogabilidade nada estranha e viciante! Obrigado pelo post!
ResponderExcluirEu que agradeço a visita Pheli. Assino embaixo o que você disse. Mesmo a versão Sapo Xulé do game é bem bacana.
ExcluirUm abraço!