Xadrez! Talvez o mais erudito dos esportes. Milenar na tradição e reinventado em versões eletrônicas. Sega Chess (Sega, 1991) combina o tradicional com o novo nesse jogo de tabuleiro com boas sacadas. A introdução do game procura enaltecer o quão nobre é o milenar esporte. O jogo conta com bons gráficos e sons simples. Não existem músicas (pelo menos eu não me arrisco a chamar aqueles acordes do game over disso). O ponto forte são as muitas opções que podem ser de grande ajuda para enxadristas mais experientes ou mesmo iniciantes no esporte (like me...)
Já na tela de início da partida a quantidade de configurações é impressionante. É possível: Iniciar um novo jogo ou continuar de um já salvo (muito útil); ligar/desligar a narração (muito inútil); escolher o nível de dificuldade; a forma de jogo (um contra CPU, player um contra player dois); e até configurar um tabuleiro para iniciar a partida com uma disposição específica das peças. Dessa forma a decoreba de lances se torna inútil, algo que eu achei bem interessante. Ainda existem opções de jogo como dicas, mudança na perspectiva do tabuleiro (2D ou 3D), rotação e até mudança dos lados (pode-se jogar no lugar da CPU). A qualquer momento pode-se ir às opções e acompanhar no visor central (todos em forma de pergaminho) as descrições das jogadas realizadas, a notação enxadrística – o que todo praticante mais ávido do esporte vai adorar.
Apesar de Xadrez não ser lá meu forte, posso garantir que a CPU garante um desafio já no nível beginner – ou eu que não jogo nada mesmo. Acho que fico com a segunda... Com opção para dois jogadores, é uma boa convidar um amigo e curtir uma tarde desse game que desafia entusiastas no mundo todo. Tenha uma boa partida.
Sempre gostei da introdução deste jogo, talvez a mais bonita dos jogos da Master System. Depois disso já não experimentei mais nada, nunca joguei xadrez.
ResponderExcluir@Green
ResponderExcluirInteressante você falar da introdução. A primeira vez que a vi pensei que se tratava de algum RPG ou algum jogo sobre cavaleiros (hehe). Quanto a jogar Xadrez, também compartilho do mesmo sentimento: nunca foi o meu forte ¬¬ ...