#26 Enduro Racer

Parafraseando a Sega, "Uma homenagem a todos os praticantes de MotoCross" - palavras ditas no final do jogo. E de certa forma Enduro Race ou Super Cross no Brasil (Sega, 1987) é isso mesmo. Adotando uma mecânica simples, sem pontuação, itens espalhados por mapas ou zilhões de opções e configurações, no jogo conta-se apenas com um relógio de tempo (ao estilo time attack), um botão para acelerar e diversas pistas e competidores para treinar os reflexos e superar. Simples, fácil e bastante divertido.

Figurinha fácil em qualquer TOP 10 ou TOP 20 de jogos para o console, Enduro Racer é o típico game viciante e contêm a receita para o sucesso: jogabilidade e gráficos amigáveis, bom nível de desafio e fácil de aprender. Mas vamos logo deixar claro que a cota de fácil acaba por aqui. O jogo é difícil em alguns momentos. Reiniciar e começar do zero será tão comum como cair da moto, ou trombar numa pedra.

Nesse jogo de corrida, o pretenso campeão (o jogador) deve percorrer dez pistas ambientadas em desertos, desfiladeiros, terrenos alagadiços recheados de rampas, pedras e adversários. Dominar a máquina não é lá o melhor dos mundos – pelo menos até a primeira compra. A diversidade dos terrenos (que ficam manjados após algumas investidas) pode exigir alguma atualização específica.

Após cada etapa completada, o jogador deve comprar um item novo para a moto. O "dinheiro" é a quantidade de competidores ultrapassados na mesma. A compra não é obrigatória, mas adentrar as fases finais sem um motor melhor ou suspensão pode não ser boa idéia. Detalhe interessante: o item comprado pode ser perdido caso o jogador trombe com algum competidor/objeto e exploda (até a música muda). Por isso muita atenção e treino nas pistas mais complicadas (certamente as fases 8, 9 e 10).

Enduro Racer é viciante e sem dúvida um dos melhores jogos de corrida para o console. Eu recomendo!