Após conhecer tudo sobre Mônica no Castelo do Dragão é hora do desafio com o Garoto Maravilha, Tom-Tom, e sua aventura na Terra dos Monstros.
#33 Wonder Boy in Monster Land
Wonder Boy in Monster Land (Westone, 1987) aportou em outros sistemas como PC Engine, Amiga, Amstrad CPC e nas máquinas Arcade antes de chegar no Master e, ao que tudo indica, a melhor versão de sua aventura em consoles domésticos foi no 8-bits da Sega. Existe uma certa confusão de nomes e outras versões do mesmo jogo podem ser encontrados com os títulos de Super Wonder Boy, Super Wonder Boy in Monster Land, e até, com o curioso nome Saiyuuki World na versão feita com adaptações pela Jaleco para o NES (e para quem estiver interessado em saber sobre esse último, aqui vai o link da resenha feita pelo Shugames).
Exceto as grafias do personagem (que a Tec Toy com muito esforço transformou na Mônica dos quadrinhos), não existem diferenças entre as fases, nível de dificuldade, posicionamento das moedas de ouro ou mesmo portas secretas. Absolutamente tudo que foi dito sobre sua versão brasileira pode ser aplicado a este game. Já a história de Monster Land é bem mais encaixada.
Onze anos se passaram desde a última aventura de Tom-Tom (nome real: Bocke Lee Temjin) e Wonder Land desfruta de paz e harmonia. Até que um belo dia, o dragão cospe-fogo, MEKA, chega com seu exército de monstros trazendo o caos. Wonder Land é agora Monster Land. Cabe a Tom-Tom o desafio de expulsá-lo e restabelecer a ordem.
Analisando a série, e em comparação com o primeiro Wonder Boy, o salto de qualidade foi gigantesco. Afinal, Tom-Tom de pacato selvagem atirador de machados (¿que andava de skate?) transforma-se em guerreiro medieval, num jogo com diversos toques de RPG e um desenrolar mais elaborado. Além disso, o estilo plataforma deu lugar a uma exploração mais rebuscada, com certo planejamento para derrotar determinados chefes ou mesmo conseguir a grana para comprar aquela armadura.
Bom, e assim encerramos a análise dos jogos Wonder Boy in Monster Land e sua adaptação Mônica no Castelo do Dragão. Ainda que uma ou outra versão não agrade um público específico, pode-se dizer que cada uma cumpre bem seu papel e é um desafio de primeira – 12 fases com dificuldade acentuada do começo ao fim. Ainda em tempo, o blog MarvoxBrasil publicou em fotos um detonado detalhadíssimo do game brasileiro que também pode servir de referência para o original - e recomendo demais essa leitura.
Um abraço a todos e bons jogos.
Cara, apesar de o primeiro Wonder Boy (da machadinha e do skate, rs) não ter nada demais perto dos seguintes jogos, eu adoro aquele joguinho, mas acho que é pq eu ganhei ele junto com meu Master System, então jogava muito ele. Mas sem duvida as continuações foram melhorando muito e adoro a serie.
ResponderExcluirE muito bom esse detonado do Marvox hein!!
Abração!
@Leo S.
ResponderExcluirEsse detonado do Marvox é cheio de macetes. Fica bem mais fácil chegar no final com ele. Aconselho demais pra quem queira zerar.