04 abril 2012

#41 Aerial Assault




Século XXI. Nos controles da mais avançada aeronave de guerra do mundo, nosso bravo piloto deverá combater as forças inimigas da terrível ameaça terrorista N.A.C. que desenvolveu um poderoso laser capaz de acabar com a camada de Ozônio. Sua missão será penetrar na fortaleza adversária com o caça Freedom Fighter e destruir essa super arma.


Uma das boas características de um Shooter, e que o tornam memorável, é a boa variedade de power-ups. Pois Aerial Assault (Sega, 1990) conseguiu esse feito se tornando um dos bons games do gênero para o console pecando apenas em alguns pontos, mas que em nenhum momento diminuem o brilho dessa boa produção da Sega.

O jogo

Após pressionar start seleciona-se o nível de dificuldade e a primeira missão é repassada. Cada fase é antecedida de uma mensagem recebida na cabine do jato. Além do chefe a ser batido no fim do estágio, uma ou outra informação mais importante é repassada. Destaque para o desenho do cockpit muito bem feito.

O jogo possui todos os elementos básicos de uma produção do tipo, além dos vários tipos de tiro (nove ao todo) como mencionado. Cinco munições secundárias de bombardeio, boa quantidade e diversidade de adversários na tela, grandes máquinas de guerra como chefes de fase, a velha (e conhecida) mecânica do encostou-morreu; e, os itens de praxe como vida, speed up e escudo.

Fase 1: A mais simples de todas. Procure coletar muitas bombas para utilizar no chefe, o navio de guerra Vinsk

Antes de mencionar alguns detalhes importantes do jogo, é válido explicar que algumas informações só são pertinentes as últimas fases do jogo – que estão em tópicos separados ao fim da resenha.

Fases 1, 2 e 3
Após coletar determinada munição, essa fica como única disponível até que outra seja captada ou em caso de colisão (o efeito da aeronave em chamas é caprichado). Os itens, assim como as armas, são pegos ao eliminar as aeronaves que cruzam a tela rodopiando (nas fases 1 e 2), ou pequenos helicópteros pequenos (fase 3).

Começa-se ao amanhecer e aos poucos vai anoitecendo. A interessante fase 2 reserva algumas surpresas como mísseis vindo de lugares inusitados e perigosos raios. Chefe: Bombardeiro CB-53. Elimine primeiro o leme com tiros como o 3-way shot e depois os demais alvos.

As linhas inimigas são compostas de aeronaves inimigas, baterias anti-aéreas, barcos, tanques, lançadores de mísseis e submarinos. Além disso, as tempestades elétricas (fase 2) serão surpresas desagradáveis.

Fase 3: Complicada. Acerte ao primeiro sinal os veículos lança-mísseis e evite os paraquédas. Chefe: Cliff Fortress. A base nas pedras possui vários pontos para acertar. Concentre-se na esfera vermelha próxima a base e depois de eliminar todos os alvos, cuidado com uma artilharia que surge no meio da encosta

Os chefes não chegam a impressionar, exceto pelo penúltimo. Possuem bom tamanho na tela e grafia bem feita. Quanto aos três primeiros pode-se afirmar que são até mais fáceis de derrotar em comparação com fases que defendem. O grande desafio são as ditas cujas – extensas e complicadas de cruzar até o fim no nível normal. E pode-se multiplicar por dois essa afirmação no modo hard.

N.A.C. Fortress e Espaço, a fronteira final

Fase 4. Diferente de tudo no jogo – e mais difícil. Cuidado com os lançadores de mísseis e os atiradores de laser. Destrua as barreiras e atravesse rapidamente para adentrar os perigosos corredores da fortaleza

A quarta fase é muito distante do restante do jogo. Bem complicada, muitos inimigos e defesas mais trabalhadas. As máquinas lançam mísseis, já outras, raios que rebatem nas paredes e ainda existem naves que imitam insetos além dos robôs. A ambientação lembra vagamente R-Type.

O escudo é O ITEM dessa fase. Evite gastá-lo, pois o chefe é complicado. Acerte os insetos-máquina ou deixe que se choquem contra as paredes

O (muito difícil) Chefe: EL. Ache uma posição segura e aguarde o intervalo dos tiros para acertar os alvos. Desses o mais complicado é a base giratória. Procure chegar a este chefe com escudo, um bom tiro e algumas bombas

A última fase é reservada para a órbita da Terra com direito a chuva de asteróides, adversários bem mais rápidos e um nível de exigência maior. A boa notícia é que a última arma a ser batida (o chefe), é fácil quando comparado com os demais.

Última fase. Os inimigos parecem naves alienígenas e o laser verde é de tirar a paciência. Último Chefe ????. Acerte-o nos pontos-chave e curta o final

Considerações finais
Os únicos senão de Aerial Assault são a música fraca – a da fase 1 nem lembra um Shooter – e a ambientação da maior parte dos estágios que apenas exibem um cenário de fundo deserto de elementos – o que mais se vê é a linha do horizonte. Outro ponto: o avanço lateral é lento. Não incomoda, mas quando comparado com os demais inimigos a sensação é de, às vezes, controlar uma tartaruga (pelo menos até a coleta de um speed up).

Bom jogo, bom nível de dificuldade (o nível Hard é bem exigente), uma produção simples sem grandes defeitos. Um título que merece elogios e muito recomendado.


Até a próxima missão!

4 comentários:

  1. Jogo estupendo, joguei até o fim várias vezes quando tinha um Master System!

    Gosto de tudo nele: gráficos, efeitos sonoros, músicas, fases, etc. Até as armas são bacanudas, lembro que tinha uma, o míssil que sai seguidamente, apelidamos ele na época de "agulhão", melhor arma, sem dúvidas!!

    Belo review, acho que amanhã vou dar uma jogadinha e tentar terminar denovo esse clássico!!

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    1. Fala Cosmão, beleza? Obrigado pelos elogios, mas quem merece todo o mérito é o belo Aerial Assault. Descobri pelos emuladores e me amarrei. Um game que sempre vai estar na minha lista de favoritos para jogar.

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  2. Boa Marcel, gosto muito de shooters e esse parece ser um primor no Master, vou ter que dar uma chance. Valeu pela dica.

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    1. Fala Guilherme. Esse é um dos objetivos do meu blog: dar dicas para os fãs de master! Gosto muito de Aerial e aconselho a qualquer um que curta um shooter bem old school.

      Um abraço!

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