15 abril 2011

#2 Aladdin


Na década de 90 a bola da vez era a Disney. Cada desenho seu era certeza de cinemas lotados, estampas dos seus personagens em camisetas, canecas; além é claro dos brinquedos e, porque não, jogos eletrônicos. Não foi diferente com diversas franquias e o desenho de grande sucesso Aladdin também embarcou nessa. O filme é inspirado na história de Aladdin do livro das Mil e uma noites. Bom, eu não vou me ater a contar a história, pois o jogo que aqui vou falar faz muito bem essa parte:  o bom jogo para Master System, Aladdin (Sega/Disney, 1994) – e as ruas de Agrabah nunca mais serão as mesmas...

Vou te levar pro Butantan, feioso!
Lançado no fim da carreira do console, Aladdin cumpre seu papel. Clássico jogo de plataforma, mas de maneira geral bem simples, possuindo um ou outro movimento mais elaborado, poucas fases e sem mistérios. Na verdade o bacana mesmo são as cut scenes que aparecem entre uma fase e outra e que contam muito bem a história tal qual se vê no longa. Penso até que essas partes chegam a ser mais divertidas que o game em si que é muito fácil. Caso Aladdin morra uma tela de Try Again sempre aparece, clicando em NO consegue-se a password e game over! (?) Vai entender...

Um ponto que me chamou atenção foi a movimentação do personagem. Quem teve a oportunidade de jogar o primeiro Prince of Persia (lançado em diversas plataformas) vai ter uma sensação de dejá vu. Alguns aspectos como quando o personagem corre, o pulo lateral além de toda ambientação das histórias árabes lembra Prince (clima de Mil e uma noites total). Estranho é quando se cai de alguma plataforma para um nível inferior: o personagem fica rígido parecendo uma tábua (eu hein?)! 

Cada fase é bem ambientada e mudam muito de estilo, tanto visual como dinâmica. Enquanto em algumas (como a primeira) Aladdin já começa correndo de um guarda (bem ação) a da caverna (primeira parte) é mais exploração e busca por chaves. E ainda existem as fases no tapete mágico (as que eu mais gosto). Essa alternância de estilos dentro do mesmo game é interessante, mas não tornam o jogo mais longo (dá pra zerar em 40 minutos ou menos).

As fases seguem bem a história contada nos cinemas sendo que, como já dito anteriormente, entre uma e outra é possível se encostar no sofá e curtir. Boa sacada dos produtores, pois assim conquistavam o público infantil (pelo menos os que falavam inglês). Os gráficos e ambientação são bons e caprichados, nada de muito glamoroso e como tudo mais sempre remete ao desenho da Disney. As músicas são bem parecidas com as originais. Claro que o Master System no quesito som não é assim uma Brastemp mas... Prepare-se para correr dos guardas do castelo; pular fossos, penhascos e buracos; e (o mais legal) voar num tapete mágico. Considerações finais: Bons gráficos, trilha sonora mediana. Jogo fácil, mas vale como experiência no seu currículo retrogamer.


MarCel'

2 comentários:

  1. Joguei muito esse Aladdin, lembro bem da segunda fase, correndo nos telhados, ao por do sol. Engraçado como os melhores Aladdins ficaram nos consoles da Sega, nem aquela versão bacana do SNES superou a versão do Mega, puro desenho animado!

    ResponderExcluir
  2. Na minha opinião e do Mega é a melhor de todas. Os gráficos dão um banho na versão do SNES e controlamos Aladdin o tempo todo com a espada! Um abraço e valeu pelo link Cosmão

    ResponderExcluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.