Um belo dia, Mickey lendo seu livro adormece e acorda em uma terra estranha... Com essa premissa começa a aventura de Land of Illusion, o segundo jogo do rato Mickey a dar as caras no Master System dando muito que falar. Além disso, com uma grande responsabilidade: superar o jogo antecessor que foi sucesso de vendas e críticas a época do lançamento. Será que ele conseguiu?Lançado dois anos depois que Castle of Illusion, Mickey Mouse – Land of Illusion (1992), novamente mostrou que a parceria Disney/Sega era muito talentosa. Utilizando a mesma fórmula básica do jogo anterior e adicionando novos elementos esse game agradou a todos os fãs e agora dando poderes ao rato. Escalar paredes, encolher (ficando do tamanho de um rato?) e andar pelas nuvens são poderes que aos poucos serão “aprendidos” pelo personagem com o avançar da trama. Conta-se ainda com um mapa enorme e fases que podem (e deverão) ser revisitadas para abertura de novos caminhos ou a coleta de itens.
No jogo além das cinco estrelas normais (que marcam a energia do personagem) outras podem ser encontradas e contarão no escore final do game (são 14 ao todo). Um desafio para os que gostam de ficar explorando mais a fundo e que aumenta o fator replay. Dessa vez outros personagens da Disney, além de Minnie, dão as caras pelo jogo como Margarida e Donald. Cada um deles dará uma dica e aqui ou ali abrirá um novo caminho ou mesmo lhe presenteará com um item/poder.
Mantendo a boa linha do antecessor, o jogo em si lembra muito Castle of Illusion seja na jogabilidade (pular, lançar objetos, a Bundada...) ou parte sonora. Graficamente o visual caprichado aliado a uma maior variedade de fases mostra que os produtores se esforçaram em acrescentar novos elementos. Exceto por um detalhe ou outro o jogo em si é muito curto (as fases são curtas) sendo mais fácil até que o antecessor. Nem mesmo o chefe final chega a ser um grande desafio a ser batido.
Entre prós e contras acredito que Land of Illusion é um bom jogo, mas que poderia ser mais difícil (ou longo). Infelizmente acaba-se o jogo em uma hora ou menos com uma sensação de quero mais – exceto se o jogador for à caça de todas as estrelas. Uma boa opção para os amantes de jogos plataforma e, para os que não conhecem com certeza ficarão muito satisfeitos com mais essa pérola do console estrelada por Mickey.
Um abraço e bom jogo!
Curiosamente só joguei este jogo há uns meses atrás, apesar de o conhecer já há algum tempo. É um dos melhores jogos de plataforma para a Master System, quase tão bom quanto Wonderboy III.
ResponderExcluir@greenhillszone
ResponderExcluirParticularmente eu gosto mais de Castle. Mas Land é um bom jogo. Já quanto a Wonder III é um jogão e que poucos se igualam no console. Um abraço e obrigado pela visita
Puxa, esse jogo é demais, concordo com o @greenhillszone, quase tão bom quanto Wonderboy 3. Mas também adoro Castle, até pq foi o primeiro e tenho um carinho grande por ele. Sinceramente, fico na dúvida qual gosto mais... Mas concordo plenamente contigo MarCel, o que "mata" um pouco esse jogo é a facilidade dele... uma pena, acaba rápido.
ResponderExcluirBelo review MarCel, abraço!
@Leo S.
ResponderExcluirAcredito que a minha preferência por Castle deve-se ao fato de ter sido uns dos primeiros jogos que zerei no Master. E como eu tinha muita facilidade para alugá-lo, era quase certo nos finais de semana eu topar com o ratinho na minha TV. Diferente de Land que além de difícil de alugar, nas poucas vezes que joguei fiquei esperando um pouco mais.
Um abraço Leo S.
ps: vou logo te adiantar que estou me organizando para começar umas entrevistas aqui no blog (e você é um dos primeiros da lista). Até outubro apareço com mais alguma novidade.
Muito bacana a ideia das entrevistas, aliás o Praia 4 está cada vez melhor, parabéns pelo blog!
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