22 junho 2012

#49 Captain Silver


Hoje falaremos sobre um jogo que aluguei na minha infância, Captain Silver (Data East, 1987). Tenham todos uma boa leitura.



Após essa introdução a lá GagáGames (hehe), vamos nos aventurar ao sabor dos sete mares à bordo de caravelas desbravadoras enfrentando fantasmas e os mais perigosos piratas que esse console já conheceu. Na pele de Jack Avery, vamos à caça do tesouro do lendário Capitão Silver. Infelizmente para nosso valente herói, muitos perigos guardam esse tão sonhado tesouro, perigos que nenhum marujo jamais ousou enfrentar...

Capitain Silver é um jogo de aventura que tem como pano de fundo a lenda de um tesouro pirata. Ambientado em navios, cavernas tenebrosas e ilhas remotas; 6 (seis) níveis separam o jogador do confronto final com o fantasma do Capitão Silver e sua recompensa (será que estraguei o final contando isso?).


Nesse jogo, no controle de Jack, enfrentamos lobos, aves, esqueletos e até nativos das ilhas a serem exploradas. Cada inimigo derrotado presenteia o aventureiro com cartas que valem ouro (gold). Esse dinheiro será muito útil para a compra de itens e acessórios em lojas espalhadas pelas fases que tornam a tarefa menos salgada. O dinheiro também pode vir na forma de coroas, anéis e pepitas de ouro.

Os itens a disposição são: botas que ajudam a pular; ervas (em forma de um pote) para deixar nosso herói invulnerável ao primeiro esbarrão; tempo extra (o relógio); e, a fada – o melhor item de todo o jogo. Essa rara companheira, também encontrável em alguns momentos a exemplo dos demais itens mencionados, adiciona um poder em formato de estrela à espada de Jack e permite ataques à distância.

Os confrontos com os chefes são o destaque do jogo. Cada um possui movimentação específica e derrotá-los no primeiro embate será bem complicado. Algumas vidas e boa dose de sorte podem ajudar.

Usando o poder da fada e o confronto com o chefe da fase 4
Alguns problemas no jogo não podem passar em branco. A começar temos uma dificuldade acentuada que se deve 90% pela pouca mobilidade de Jack. Inimigos aéreos são um terror (a menos que se esteja com cinco estrelas) e o sistema encostou-morreu é outro ponto frustrante do game. Saber o padrão de ataque de alguns monstros e conhecer bem algumas fases ajuda bastante.

Sem negar suas raízes, em Captain Silver temos 3 (três) vidas e nenhum continue – a dobradinha clássica dos jogos da época. Mesmo com o ganho de vidas extras (a coleta de todas as letras que formam o nome CAPTAIN SILVER), terminar o jogo ou mesmo derrotar um chefe não vai ser algo fácil.

O chefe da fase 5: (segundo o manual) Cabeça de Banana – um dos mais difíceis do jogo inteiro

Quanto aos pontos positivos podemos destacar o bom grafismo de inimigos e o tamanho dos personagens na tela (bem visíveis a dizer). Cada chefe de fase é bem interessante e pode-se acrescentar que a variedade de ambientação e inimigos é boa. A música do jogo reproduz algumas melodias ao estilo pirata e os sons são um pouco abafados sem grandes destaques.

Ainda que longe de ser excelente, garante um bom nível de desafio e contém uma história que atiça qualquer garoto com seu enredo de aventura e heroísmo – contando ainda com um bom final.


Um abraço e bom jogo!

6 comentários:

  1. Jogo descabelante, mas eu terminava no console na época (eita vício).

    Interessante que o jogo toca praticamente a MESMA música do começo ao fim (eita preguiça da Sega) uaehueaheuahaeuhea!

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    1. Bem reparado Cosmão. Esse jogo é difícil mesmo. Demorei uma semana, jogando todo dia, pra poder chegar na última fase. Mas achei o chefe da fase 5 (o cabeça de banana) um osso duro de roer. Pior até que o último boss.

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    2. Outro que não fui longe e aquele esquema de ter que ficar pegando letras e formar palavra...era um pé!

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    3. Não sei o motivo: mas me amarrava em Capitain Silver. Tinha algo que me lembrava "Sessão da Tarde" nesse jogo. Eu me sentia um Goonie enfrentando piratas. hehe

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  2. esse aí parece complicado, o personagem desse game me lembrou o daquele jogo Pirates of Island Monkey ou algo assim.

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    1. Só no visual mesmo Leandro. Monkey Island é point n' click cheio de tiradas cômicas. Nada haver com esse plataforma "duro" do Master.

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