Global Defense (Sega, 1987) ou SDI como o título ficou conhecido no Japão é um Shooter dotado de movimentação diferente e proposta bastante simples. No controle de um satélite de defesa (o Global Defense Satellite) e seu canhão laser, essa inusitada peça de artilharia tem uma missão nada fácil: defender o planeta Terra, a Lua e o Sistema Solar de ataques alienígenas. Para os mais ligados em Guerra Fria, o jogo faz referência ao projeto Guerra Nas Estrelas vislumbrado pelo governo americano na década de 80 – em inglês, Strategic Defense Initiative.
Semelhanças e estranhezas a parte, vamos ao jogo. Existe uma arma que basicamente aumenta de poder a cada power coletado (tiros mais grossos e mira mais ágil). O tiro aliás é sempre em auto-fire (e aqui ufa seria pouco, pois a quantidade de satélites inimigos, naves e mísseis é descomunal). Com o outro botão controlamos o satélite travando a mira para movimentá-lo livremente – movimentação no mínimo curiosa.
Por meio da mira se pode alcançar qualquer local da tela. Essa “liberdade” de movimentos não é de fácil acostumação e o inusitado pode tornar o jogo mais difícil do que aparenta.
As fases são ambientadas no espaço sideral e divididas em duas partes diferentes. Na primeira parte (Offensive Half) o satélite é movimentado numa tela com side-scrolling; na Defensive Half (segunda parte), orbitando o planeta deve-se evitar à todo custo um devastador ataque em massa de mísseis. O canto inferior da tela é reservado para a barra de energia que exibe os danos recebidos pelo planeta – avisos sonoros são emitidos toda vez que um míssil ou outra arma o acerta. Em virtude do grande número de inimigos, muita agilidade será necessária na parte Defensive.
Cada parte possui seus prós e contras, pois o jogo possui um único nível de dificuldade em todas as suas fases – muito difícil. Não existem atalhos ou mesmo macetes. Para avançar ou (o inimaginável) zerar é no braço, jeito e muito treino. Sob todos os aspectos um game interessante e desafiador.
Gráficos bons (o visual de alguns planetas ao fundo é bem bonito), alguns slowdowns e músicas sci-fi, sem nada de novo. Jogabilidade macia apesar da confusão inicial ao primeiro contato. O único, por assim dizer, engasgo do jogo é o próprio satélite – lento – quando comparado com a mira.
Fase 3 - Órbita da Lua |
Recomendável!
Tô meio atrasado para comentar, mas eu vivo atrasado mesmo nos games, rs...
ResponderExcluirEu só joguei esse jogo recentemente. Achei divertidinho e só. Mas lembro que na época, quando vi a foto naquele folheto de jogos, fiquei intrigadíssimo. Fiquei com a sensação de que o jogo ia me permitir, tipo, explorar livremente o espaço, ir até Marte, Saturno... enfim, coisa de criança da época, he he...
Grande Mestre, há quanto tempo! Acho bem bacana esse game, mas com uma dificuldade acentuada. Ainda vou jogá-lo com calma outro dia pra tentar fechar. Um abraço!
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